SÓBRIO
(R.Candeia - 2007)
O poeta sempre escreve
Mesmo que leve a vida
Como algo breve, quero neve
Em qualquer fogo que não ferve
Mesmo que leve a vida
Como algo breve, quero neve
Em qualquer fogo que não ferve
Reparta o amor sempre
Aparta o ódio do peito
Lá fora a paixão sonora
Espera o eterno refeito
Aparta o ódio do peito
Lá fora a paixão sonora
Espera o eterno refeito
No escuro imenso tem
Um brilho intenso, sem
Ferrugem, eu pude, não mude
Raios solares surgem
Um brilho intenso, sem
Ferrugem, eu pude, não mude
Raios solares surgem
Não se cale, duvidar também vale
Meu estado sóbrio permanente
Elimina o que apaga o que ilumina
Com poucas palavras simplesmente
Meu estado sóbrio permanente
Elimina o que apaga o que ilumina
Com poucas palavras simplesmente
PREGUIÇA
(R.Candeia - 2007)
O silêncio agora reina
E domina este quarto
De um jeito quase completo
E eu repleto de calor, suado
E domina este quarto
De um jeito quase completo
E eu repleto de calor, suado
Nem o ventilador espanta os mosquitos
Que querem meu sangue a todo custo
Joguei leite fora hoje duas vezes, era cedo...
Porque mais tarde poderia ficar azedo
Que querem meu sangue a todo custo
Joguei leite fora hoje duas vezes, era cedo...
Porque mais tarde poderia ficar azedo
Estou leve, cansado, quero dormir
Nem a chata do meu andar
Vai conseguir tirar meu sono
Nada me faz tropeçar
Nem a chata do meu andar
Vai conseguir tirar meu sono
Nada me faz tropeçar
Queria tanto fumar um cigarro
Mas tô com preguiça e não saio daqui
Ainda não comecei a tremer
E olha que hoje eu nem bebi
Mas tô com preguiça e não saio daqui
Ainda não comecei a tremer
E olha que hoje eu nem bebi
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