sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
"Tempos Bastardos"
TEMPOS BASTARDOS
(R.Candeia - 23/01/2015)
Dias de caça em tempos bastardos
Então parto pro meu horizonte vertical
Coisas que só eu mesmo entendo
Só não compreendo as definições para o mal
A blasfêmia real já é dita há milênios
E nenhum convênio tem carência pra isso
É o siso que nasce mudando a plantação
A visão irritando a alienação é preciso
Desde o início dos tempos convivemos
Com tantas injustiças e loucas punições
Quem foi sincero sofreu a fúria
De quem na penúria seguiu estórias de ficção
A antiga construção deve ser abalada
Seus pilares são estacas para a evolução
Corroendo comovendo o discernimento
No testamento o lamento d’outra encarnação
"Observação"
OBSERVAÇÃO
(R.Candeia - 19/01/2015)
A normalidade é um uniforme feio
E pesado, carregado que me assusta
Numa luta de egos banais e sem freio
Um tiroteio no vazio que até eu creio
E num mar quieto e sem onda
O que me ronda é a loucura de paz
E tanto faz o que pensam de mim
O único fim planejado é o "aqui jaz"
Um sorriso bem dado pode machucar
Não perco tempo sendo vítima de nada
Não deixo meu copo secar, nem cigarro apagar
Valorizando meu infinito a cada cartada
A ironia, o deboche e a interpretação
São fortes contra esse mundo esculpido
Onde o Cupido usa drogas pesadas
Acertando até quem só vive escondido
"Picadeiro"
PICADEIRO
(21/01/2015)
O Brasil se afunda ainda mais
Estamos nas mãos que nos furtam
E somos jogados ao léu feito dados
Que giram a favor dos que lutam
Brincam de mágica com nosso dinheiro
Mínimo salário e máximas desilusões
Nos atolamos em altos impostos
Que são impostos por verdadeiros ladrões
É o povo sempre sendo enganado
E o patrão enriquecendo sozinho
Se um fala e mil ficam calados
A desgraça continua em nosso caminho
Não vejo mais salvação pro país
É triste falar porque sou brasileiro
E nos bueiros transbordam corrupção
É a nação em cima de um picadeiro
(21/01/2015)
O Brasil se afunda ainda mais
Estamos nas mãos que nos furtam
E somos jogados ao léu feito dados
Que giram a favor dos que lutam
Brincam de mágica com nosso dinheiro
Mínimo salário e máximas desilusões
Nos atolamos em altos impostos
Que são impostos por verdadeiros ladrões
É o povo sempre sendo enganado
E o patrão enriquecendo sozinho
Se um fala e mil ficam calados
A desgraça continua em nosso caminho
Não vejo mais salvação pro país
É triste falar porque sou brasileiro
E nos bueiros transbordam corrupção
É a nação em cima de um picadeiro
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
"Traficando Paraísos"
*Composição de nº 742
TRAFICANDO PARAÍSOS
(R.Candeia - 14/01/2015)
(R.Candeia - 14/01/2015)
A natureza às vezes nos trafica
Pequenos pedaços de paraíso
E o que fica a cada passo vivido
É o laço após ter vencido o indeciso
Pequenos pedaços de paraíso
E o que fica a cada passo vivido
É o laço após ter vencido o indeciso
Palavras são cuspidas a cada piscar
E são temperadas do neutro ao agridoce
Minha posse na terra é o que penso
Destilo meu veneno de paladar doce
E são temperadas do neutro ao agridoce
Minha posse na terra é o que penso
Destilo meu veneno de paladar doce
Esse tempo está difícil demais
Sonhos são presos no cais por autoridades
E a felicidade fica sem espaço
Então, as coisas que faço viram novidades
Sonhos são presos no cais por autoridades
E a felicidade fica sem espaço
Então, as coisas que faço viram novidades
Quando quero de verdade me perder
Engano, debocho e drogo a sobriedade
Numa variedade de ações tão pessoais
Encarando com armas especiais a realidade
Engano, debocho e drogo a sobriedade
Numa variedade de ações tão pessoais
Encarando com armas especiais a realidade
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
"Mente 'Privada'"
*Composição de nº 741
MENTE PRIVADA
(R.Candeia - 07/01/2015)
Teu pensamento é um lixo fedorento
Que vive sedento de vingança sem causa
Numa esperança bandida sem valores
Onde seu rio de dores deságua em brasa
Tua visão é mais que pequena
É uma novena que reúne manipulados
E mesmo tendo um herdeiro no mundo
Sempre vem primeiro o pior dos teus lados
Errado não é ser quem é, ter identidade
Errado é querer ser um nada
Numa deslealdade boçal a si próprio
Num tópico medíocre de riqueza de fachada
Sua demência é a grande doença
Que atinge toda essa humanidade
E talvez com fé peço clemência
Para teu herdeiro ter alguma imunidade
E que este lindo e inocente ser
Não tenha nada de sua "sabedoria"
Senão nele, da real inteligência
Nada mesmo caberia
Errado não é ser quem é, ter identidade
Errado é querer ser um nada
Numa deslealdade boçal a si próprio
Num tópico medíocre de riqueza de fachada
"Catabolismo"
*Composição de nº 740
CATABOLISMO
(R.Candeia - 29/12/2014)
A maior ofensa a si próprio
É a forte descontrolada crença
Que torna a vida mais violenta
Que um pé-de-cabra na cabeça
Pessoas erguem suas casas
E vão morar no vácuo sem fim
Deixando o nada soberano reinando, garçom
Pros humanos, traga um prato de capim
Catabolismo do raciocínio ideal
Trocando pensamentos por suplementos
A conversa entre dois neanderthais
Deveria render muito mais
O mundo anda cafona demais
Repleto de seus puritanos formais
E suas expressões faciais agonizantes
Trocando cerveja e água por purgante
"Desvirtuose"
DESVIRTUOSE
(R.Candeia - 19/12/2014)
Se desvirtue para o calor humano
Não seja um tucano no lado social
Nosso quintal não é nada no mundo
Esqueça o plano de fundo, isso é muito mal
Antigamente ter o planeta nas mãos
Era bem menos perigoso
Hoje a ponta de qualquer dedo
Pode causar vários alvoroços
Esse caroço é calo, não é câncer
A fala é no tato, e o alcance, me engano
As mãos falam tudo, não em suas linhas
Que perderam tudo que tinham, falindo ciganos
Não existe o tal mundo perfeito
A perfeição se disfarça em momentos
Que não reparamos, mas sabemos quais são
Eu deixo então, essa charada ao relento
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