sábado, 26 de janeiro de 2013

"Filtrando"




FILTRANDO  
(R.Candeia - Dez/2012)
 
O último trago queima meus lábios  
E o filtro é usado até o limite  
Por favor nunca me imite  
Pode fazer mal a você
 
O líquido sagrado preenche o vazio do meu copo
Tirando a tremedeira do meu corpo
Eu já estava quase louco
A sobriedade mata aos poucos
 
Tabús são quebrados a cada dez segundos
O julgamento é triste em qualquer circunstância
Sempre há o choque de mundos  
Aumento sem motivo o valor da importância
 
A taça de vinho em mim eu derramo
E não reclamo quando falam que não amo  
Pois só eu sei o que sinto
Meu sangue, vinho tinto, minha força, garrafa de absinto