segunda-feira, 28 de maio de 2007

Eu Canto Assim



EU CANTO ASSIM
(R.Candeia - 2007)


Nosso inferno e paraíso
Se dividem aqui na terra
Não existe perfeição
Pois,o que parece bom
Pode se desmoronar

Dores existem sim
Mas servem apenas
Para serem curadas
Não mergulho na dor
Apesar da inspiração que ela tráz

A vida está aí
Pra gente viver
Ponha na prática
As suas teorias
E não conte os dias

Quebro copos
Desafino sempre
Voz que ecoa
Dependendo do sentimento
De cada pessoa

Eu canto assim ...




INQUIETO
(R.Candeia - 2006)


Esses precipícios da vida
Sempre fecham portas
Andamos sempre retos
Seguindo trilhas tortas
Quero algo que me faça sorrir
Pois eu já tenho a certeza
De que o inferno é aqui

Quero fazer um gesto obceno
Pra tudo que finge ser belo e sereno
Quero ver meu coração palpitar
E ter a certeza absoluta
De que meu rio não vai secar
Sempre direi o que sinto
Mesmo se for pra chocar

Esse ar que falta em meu peito
Sempre me reduz quando me deito
Peço uma mão, não importa as horas
Tudo que é bom sempre demoras
Quero o remédio em minhas veias
A bandeira da dor se hasteia
Quando o futuro incerto
Bate na porta dos inquietos




ROSAS CALADAS
(R.Candeia - 2006)


Não pise no meu jardim
Não estrague os meus prazeres
Não finja que não me vê
Ainda tenho poderes

O amor dá bobeira
Mas também, meu bem
Te joga nas estrelas
E o carinho vem

Nenhuma rosa fala
Já dizia o poeta
O poeta Cartola

No fio da navalha
Lapido com requinte
Se hoje estou ruím
Espero o dia seguinte

O outono vem chegando
Derramando folhas tristes
Eu sei limpar o meu jardim
Não me venha com palpites

Nenhuma rosa fala
Já dizia o poeta
O poeta Cartola

Continuo navegando
Meu barco não afundou
Você não já me assusta
Como um dia assustou

Nenhuma rosa fala
Já dizia o poeta
O poeta Cartola


segunda-feira, 21 de maio de 2007

A Hora da Estrela


A HORA DA ESTRELA
(R.Candeia - 2007)

Me embaraço nos teus cachos
Tão longe, tão perto de mim
Você vem de preto, azul, carmesim
Tranformando em paz o perigo

Sei quem sou, não sei se posso
Ser um dia algo tão especial
De poucas palavras sóbrias
Mas de sóbrias palavras,embregada

O fim de semana se confunde com você
E com você chega sempre o amor
O amor repassado nas mesas
Entre homens,mulheres e tudo mais

Percepção apurada pra vida
Resumida perfeitas nos quadros
Nas cores íntimas que resgatam
A alegria perdida no mundo

Quando teu conhecimento fala
Tua sabedoria escuta de um jeito
Que expande toda a sua bondade
Diminuindo todos os meus defeitos

domingo, 13 de maio de 2007


Abaixo vcs podem ler uma música q está no repertório da minha banda ... Letra feita por mim e melodia e arranjos feitos por Daniel ...


ATALHO
(R.Candeia / Daniel)

Lagos secos, poços sem fim
Céu que cai sem piedade
Estrelas que brilham mortas
Na esperança de chamarem atenção

Mar raso de pouca sabedoria
O refúgio no bar,toda noite, todo dia
E palavras que soam sem significado
Na vontade de ser realizado

Ventos mexem árvores lindas
Como se fossem cartões de boas vindas
Mas de tudo, nada se resume a isso
Achamos que temos menos do que é preciso

E temos que viver assim
Procurando fundo nos poços sem fim
Entregando a sorte como em jogos de baralho
E achar o que é bom em um curto atalho



Abaixo mais uma letra (poesia),não musicada !!


ÍNTIMO TESTAMENTO
(R.Candeia)

Árvores azuis, céu verde
Sonho com tudo diferente
E a cada trago que dou
Imagino tudo o que não sou

Um arco-íris de seis cores
Onde três são de amores
E três são de dores
Aparece após a chuva de flores

E num arcode inventado
Vejo a decadência do que foi encantado
Na florescência do que é vivo
Encontrando sem razão, um motivo

E dentro deste quarto
Comigo mesmo reparto
Meu íntimo testamento
Num ritual de auto-juramento

Que só eu sei ...

sexta-feira, 11 de maio de 2007


Mais letras ...


PROTESTO
(R.Candeia - 2007)


O ódio acaba com tudo
Destrói todo o mundo
Presidentes (e) ditadores
Aumentam seus valores
E brincam de guerra

Uma brincadeira sem graça
Que mata todas as cobaias
Cobaias que somos nós
O mais forte ergue a taça
E se orgulha da mórbida vitória

Apenas não chore
E não implore pra viver
Esse é nosso direito
É o que nos faz ser

Que triste história
Que maldita glória
Pessoas que não tinham futuro
Ainda ficaram sem presente
Os poderosos são a escória

São a escória de um mundo perdido
Onde todos os feridos
Ficaram sem sonhos
Sonhos que se foram com as explosões
A dor invade os corações

Apenas não chore
E não implore pra viver
Esse é o nosso direito
É o que nos faz ser




TROPEÇANDO EM ESTRELAS
(R.Candeia - 2007)


Nas doses dessa vida
Meu copo sempre está vazio
Tenho tanto calor pra dar
Mas sempre sinto frio
Por isso, fujo pro silêncio

Digo que não, mas esquento
Tem horas que não aguento
Não consigo entender essa maldição
Que pôs meu céu no chão
Me fazendo tropeçar em estrelas

Ninguém no mundo muda
Muda isso tudo mudo
No sentido da vida
Você é minha direção
Minha reeducação do amor

Jogando fora todo o rancor
Que fere um coração
Pois,o peito se abre na janela
E em nosso mundo os sonhos mais bonitos
São servidos em tijelas

terça-feira, 1 de maio de 2007

Poesias e Letras




MAR CIANO
(R.Candeia - 2007)


Não deixe seus passos te prender
Quando se aprende a caminhar
Fica muito mais fácil encontrar
Tudo que um dia você sonhou ter

E tudo que acontece nesse andar
São inocentes jogos de culpa
Engraçado, ninguém pede desculpa
Nem a visão azul que vem me tocar

O que nos ficou foi nossa vitória
Do bom que passamos saímos ilesos
Ninguém nos viu, não fomos presos
Nossa prisão é a memória

Se da cabeça você diz que me tira
Mentira, porque você atira paixão
Pois, capturei tuas manias e vontades
Nesses dias e tardes de contrição

E depois de tanta coisa não há coesão
Porque não sou um arrivista na estrada
E você um belo ciano na coutada
Não fica parada esperando outra estação

O que nos ficou foi nossa vitória
Do bom que passamos saímos ilesos
Ninguém nos viu, não fomos presos
Nossa prisão é a memória




SENTIDO ÚNICO
(R.candeia - 2007)

Flor que me brota linda
Sol que nasce pra mim
Me aquecendo e refletindo
Meu carinho em você

Mãos pequenas e lisas
Quase a metade das minhas
Pensamentos tão grandes
Que quase esmagam os meus

Olhar fechado e certeiro
Que muda a direção do meu
Me desviando pro nada
Pro nada que eu saiba explicar

Não sou Augusto dos Anjos
Confesso que me assusto
Mas sou egoísta a tal ponto
De não querer te assustar

E nesse verso que rima
Minha sina em ti me clareia
Fico na saudade aqui na cidade
E você com a magia na aldeia




AMOR MUDO
(R.Candeia - 2007)

Transe o lance assim
Do lado,em baixo
Por cima de mim
De um jeito,fininho
Que parece não ter fim

Se você me pede
Eu sempre digo sim
Estou aqui pra tudo
Não mudo meu jeito de ser
Não quero um amor mudo

Grite o amor pelo mundo
Detone a violência dos dias
Quero calor nas noites frias
E dizer pras almas-penadas
Que eu curei o que você sentia

Vamos agir desse jeito
Abrindo o que era estreito
Colocando no chão
Os caretas conceitos
Fazendo do nosso mundo,perfeito

Poesias e Letras



MAR CIANO
(R.Candeia)

Não deixe seus passos te prender
Quando se aprende a caminhar
Fica muito mais fácil encontrar
Tudo que um dia você sonhou ter


E tudo que acontece nesse andar
São inocentes jogos de culpa
Engraçado, ninguém pede desculpa
Nem a visão azul que vem me tocar


O que nos ficou foi nossa vitória
Do bom que passamos saímos ilesos
Ninguém nos viu, não fomos presos
Nossa prisão é a memória


Se da cabeça você diz que me tira
Mentira, porque você atira paixão
Pois, capturei tuas manias e vontades
Nesses dias e tardes de contrição


E depois de tanta coisa não há coesão
Porque não sou um arrivista na estrada
E você um belo ciano na coutada
Não fica parada esperando outra estação


O que nos ficou foi nossa vitória
Do bom que passamos saímos ilesos
Ninguém nos viu, não fomos presos
Nossa prisão é a memória



SENTIDO ÚNICO
(R.Candeia)
Flor que me brota linda
Sol que nasce pra mim
Me aquecendo e refletindo
Meu carinho em você
Mãos pequenas e lisas
Quase a metade das minhas
Pensamentos tão grandes
Que quase esmagam os meus
Olhar fechado e certeiro
Que muda a direção do meu
Me desviando pro nada
Pro nada que eu saiba explicar
Não sou Augusto dos Anjos
Confesso que me assusto
Mas sou egoísta a tal ponto
De não querer te assustar
E nesse verso que rima
Minha sina em ti me clareia
Fico na saudade aqui na cidade
E você com a magia na aldeia

A CURA
(R.Candeia)
Não faça daquele copo
D'água que eu te dei
Uma imensa tempestade
Ainda não é tarde
Para ter o meu beijo
De manhã bem cedinho
Dou aquele bocejo
Nossa que saudade
Há muito não lhe vejo
Aqui perto de mim
Mas eu te conheço e sei
Que você vem de repente
Me dando aquele abraço
Que me deixa no cansaço
De tanto te apertar
E quando chega a noite
Começo a te ninar
E você como um anjo,dorme
E começa a sonhar
Falando baixinho o meu nome

LUZ E SOMBRA
(R.Candeia)
Passo por ruas e finjo
Ser invisível para as pessoas
Que vivem reluzindo medos
Expondo segredos à toa
E já não é mais certeza
Toda essa incontrolável vida
Catando sempre alucinada
Mémorias curtas e medidas
Cruzo portas e corredores
Para minha sede não transparecer
Atropelo as minhas dores
Mas não escondo a fome por você
Um sonho não precisa ensaio
Você me pede confusa,e saio
Sobrevivo a cada manhã
Cortando ruas intermináveis e sãs
Com as mãos molhadas de suor
Tateio todos os seus desejos
Porque suas berrantes cores primárias
Fecham meus olhos,e não te vejo
Cruzo portas e corredores
Para minha sede não transparecer
Atropelo as minhas dores
Mas não escondo a fome por você

AMOR MUDO
(R.Candeia)
Transe o lance assim
Do lado,em baixo
Por cima de mim
De um jeito,fininho
Que parece não ter fim
Se você me pede
Eu sempre digo sim
Estou aqui pra tudo
Não mudo meu jeito de ser
Não quero um amor mudo
Grite o amor pelo mundo
Detone a violência dos dias
Quero calor nas noites frias
E dizer pras almas-penadas
Que eu curei o que você sentia
Vamos agir desse jeito
Abrindo o que era estreito
Colocando no chão
Os caretas conceitos
Fazendo do nosso mundo,perfeito

ALÉM DO PONTO
(R.Candeia)
Respirei bem fundo
Não senti teu cheiro
Vou anoitencendo
Sinto teu corpo inteiro
Agora estou sozinho
No quarto e acho um maço
Ouvindo aquelas músicas
Que pedem seus abraços
Estou além do ponto
Por ser além do ponto
Eu quero amar
Eu quero o mar
Vejo árvores sem folhas
Carros que passam e molham
O amor eu relevo e expresso
A todos que me olham
Quero que você
Aqueça meus segredos
Se misture aos meus pedaços
Num só espaço,sem medos
Estou além do ponto
Por ser além do ponto
Eu quero o mar
Eu quero amar
(E pronto !!)