sexta-feira, 27 de junho de 2014
"Não Aconselho"
NÃO ACONSELHO
(R.Candeia - 21/06/2014)
No espelho teu rosto lavado,
E em você, talvez o teu nome
Entre passos e tropeços ao sol
A coragem às vezes some
O amém nosso de cada dia
Resumido em envelopes bancários
A cerveja no copo e fumo estão proibidos
O mundo é recheado de otários
O ser humano não pode jamais
Se deixar levar pela chatice
Ninguém disse que viver é ser triste
Culpar por tudo o invisível é burrice
É tirar a responsabilidade de si
É não reparar no céu, no mar, no simples
Nem na própria cara feia no espelho
Assumindo uma mediocredade, que não aconselho
segunda-feira, 9 de junho de 2014
"Vácuo (Temente a Melodia)"
VÁCUO (TEMENTE A MELODIA)
(R.Candeia - 30/05/2014)
O silêncio muitas vezes embala
O nada a dizer dos tão falantes
E na irrealidade de um mundo feliz
Reparto o meu inodoro instante
E a mais linda frase cortada
Traduz os rugidos da humanidade
Velas são apagadas no vácuo
Da ausência da real simplicidade
A imagem inversa poderia dizer mais
O erro das cores é proposital
Como borrar uma paisagem inexistente
Com força no horizonte, cabe a vertical
A linha tênue teme a melodia
Não há percepção nas faces sem vida
Que se pintam, se mutam, se cegam
Numa fantástica glória vazia
(R.Candeia - 30/05/2014)
O silêncio muitas vezes embala
O nada a dizer dos tão falantes
E na irrealidade de um mundo feliz
Reparto o meu inodoro instante
E a mais linda frase cortada
Traduz os rugidos da humanidade
Velas são apagadas no vácuo
Da ausência da real simplicidade
A imagem inversa poderia dizer mais
O erro das cores é proposital
Como borrar uma paisagem inexistente
Com força no horizonte, cabe a vertical
A linha tênue teme a melodia
Não há percepção nas faces sem vida
Que se pintam, se mutam, se cegam
Numa fantástica glória vazia
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