quinta-feira, 16 de abril de 2015
"Tempero da Moda"
TEMPERO DA MODA
(R.Candeia - 21/01/2015)
Fico o dia inteiro puro e enlouqueço
Peço um cigarro ao porteiro
E fumo um Derby com todo prazer
Girando ao contrário os ponteiros
O tempero da moda é o desespero
E nada espero de ruim em mim
Já me basta este tempo em que vivo
Fico sempre ativo ao veneno em meu jardim
Não grito por aí de dor e de medo
O segredo de não sofrer é encarar
E reparar no que vale na vida
Que só é perdida se a gente parar
Navalhas atacam por todos os lados
E no tecido cortado escorre esperança
Nessa dança covarde que nos invade
Forçando passos que ficarão na lembrança
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