sexta-feira, 17 de abril de 2015

"Assim Mesmo"


ASSIM MESMO
(R.Candeia - 10/03/2015)

Nossas cabeças são pedaços de infinito
E no grito qualquer laço vira nó
Andar só nunca é sempre tão bonito
E no agito a tristeza vira pó

Me dê ao menos uma notícia boa
Aqui o que destoa são bons pensamentos
No lamento não existe evolução
Essa vida é um celeiro de momentos

Ver é bem diferente de enxergar
E nem sempre a palavra diz
Numa guerra feita em libra e braile
É não livrar um baile do final infeliz

O sofrimento nunca vai curar ninguém
Por isso sem, cura vou vivendo
Querendo sempre mais em cada esquina
E nas doses e vacinas vou crescendo

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