quinta-feira, 16 de abril de 2015
"Mil Murros"
MIL MURROS
(R.Candeia - 25/02/2015)
Estou sem paciência até comigo
Até com minha falta de paciência
Quanto mais com a boba demência
Dos seres chatos ou um ridículo inimigo
Meu interior grita alto pra mim
A vontade de explodir me domina
Mas eu não imito nenhum homem-bomba
E o que me assombra ninguém imagina
Quero das mil murros em muros
Mas minhas mãos são muito sensíveis
Preferem escrever do que agredir
Se o ruim me chama, finjo não ouvir
"Milagres" caem fácil como bêbados
Com seu forte gosto de whisky escocês
Podem cair sobre mim, não reclamo
Mas eu nunca paguei a "prestação" do mês
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário