Tem vezes que não tenho forças pra lutar
Contra tudo que é contra mim
Essa vida é um baralho embaralhado
Sem saber o que poderia ser o fim
Essas vistas só enxergam o que não devo enxergar
As grades viram minha casa mais frequente
Que teto triste para se morar
Costumo antecipar sonhos e isso é persistente
Mestres e poetas se perdem em triângulos
Distúrbio que compete com seu próprio eu
A antiga novidade do novo que se repete
Agora morre de fome o analista que você não escolheu
Esqueço talvez sem querer do que sou
E me perco como porco sem futuro na véspera
De Natal que não entende seu sacrifício
O meu vício é um ofício e meu reino vira monera
Nada é tão simples quando saio à procura
Minha cura é lenta e fica além do que não posso ver
Não me protejo porque acho que mereço
O meu endereço nessas horas tende a se esconder
Mestres e poetas se perdem em triângulos
Que não tiveram suas áreas encontradas
Distúrbio que compete com seu próprio eu
Distúrbio que compete com seu próprio eu
Morre de fome o analista que você não escolheu
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