“ESCULPIDOS”
Quando tudo acaba, algo novo começa
A pressa não é a inimiga real da perfeição
A inimiga da perfeição é a existência
Mania chata do ser humano e sua essência
Pessoas “perfeitas”
em seus mundos errados
Todos possuem seus tetos de vidro
E insistem em tacar pedras no telhado do lado
E julgam, mesmo estando há muito condenados
Não dá para resumir tudo isso em apenas palavras
São línguas que ferem e mãos que não se lavam
E assim levam o que chamam de vida no inodoro odor
Vidas esculpidas de frente ao espelho com caras de horror
Olhares perdidos nos seus vácuos cranianos
Acorrentados pelo comum, deixando a corrente levar pro
oceano
Cadeados morais não liberam o melhor do viver, e por medo
Não aceitam, que não existe nada melhor do que poder ser
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