sábado, 22 de novembro de 2014

"Deprimentes"






DEPRIMENTES
(R.Candeia - 21/11/2014)

Nada me incomoda tanto
Quanto os seres desiludidos
Com suas caras de espanto
E por migalhas vivem em prantos

São almas lavadas a seco
Fazem da liberdade um beco
Acordam cedo para atrapalhar
A energia de quem pode brilhar

A vida entra num profundo coma
Nosso lar virou prisão
Nossa asas foram furtadas
Pelos que festejam a desilusão

A humanidade pega fogo
Num jogo simples de acertar
A paz e o prazer correm perigo
Isso é muito deprimente de aceitar

Em todo passo dado
Um campo minado
Que tempo mais difícil este
Talhado sobre sangue e com estilete

A vida entra num profundo coma
Nosso lar virou prisão
Nossa asas foram furtadas
Pelos que festejam a desilusão

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