AVISO
(R.Candeia - 27/08/2014)
Perigo, mas precisar procure em mim abrigo
Cuidado, sou personagem,
talvez fictício
E posso ser aquele último indício
De tudo aquilo que um dia pensou nascer
Me ouça a fundo, mas não leve tudo a sério
É sério, digo com meu ar meio misturado
Mas preste atenção nas pessoas
Elas atropelam, olhe sempre para os lados
Me peça um cigarro, um papo ou abraço
Me grite às três da madrugada se for preciso
Sóbrio ou não, eu até posso te ajudar
Pode vir a mim com qualquer tipo de olhar
Sou tão egoísta que me apego ao dividir
O que levamos da vida é o que a gente deixa
A alfândega do além nos proíbe dos bens
Numa revista única, severa e mediúnica
Nenhum comentário:
Postar um comentário