DISCURSO
(R.Candeia - 15/08/2014)
Esse sangue que escorre em teu peito
Pode por detalhe não ser seu
E sim espirrado dessa humanidade
Sangrenta que fere, machuca e arde
Um olhar torto pode acabar em bala
Ninguém quer saber de ninguém
Tudo se encontra tão perdido
Ao sair de casa a palavra é amém
Comunicação só em gestos obscenos
Morre toda hora o que é belo e sereno
A justiça está presa por injustiça
E em cada campanha gargalhadas postiças
O medo deixou de ser um triste segredo
Nesse samba o desespero é o enredo
Que é comprado com o nosso dinheiro
E com nada, tentamos o prazer por inteiro
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