sexta-feira, 1 de novembro de 2013

"Fronteira"





FRONTEIRA 
(R.Candeia - 10/04/2012)

Às vezes não me reconheço 

E quando isso acontece 
Morro de medo de mim mesmo 
Numa fronteira que separa eu de mim 

E numa convulsão de pensamentos 
Metralho com raiva ressentimentos 
Fazendo do momento um derrame 
Que me consome contra o vento 
Que me vira tormento e trás insônia

Organizando cerimônia de idéias ruins 

Ou num sono pesado de pesadelos 
Que mesmo dormindo arrepia meus pelos 
Tem coisas que prendo e me arrependo

Há coisas que solto e me revolto, mas 

Não há nada melhor que se olhar no espelho 
E fazer da própria consciência um conselho 
(Mesmo que seja um conselho ruim)  
Pois a nossa própria consciência 
É o melhor conselho que podemos ter 
Porque não é comprada e nem vendida 
É o ponto de partida pra evolução do ser














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