sábado, 8 de agosto de 2015
"Realidade Sem Nome"
REALIDADE SEM NOME
(R.Candeia - 05/08/2015)
O inverno já tá terminando e nem chegou
Só desfilam por aí dias de pavor
E tantas mensagens de desespero
Num tempero azedo que virou tradição
E nas palavras sombrias lidas e ouvidas
Se desperdiçam vidas feitas pra viver
Num tabuleiro montado e sem fim
Em que as peças vão caindo em fileira
Viciosas virtudes que assustam
Escravizando todos os pensamentos
E a "vulgaridade" de contestar
Falsifica o velho nascer barrento
E na idealização de tantos seres sem mãos
Não conseguem entender esse nosso quadro
Exposto feito uma ferida aberta
Servindo de caça pro imediato
Monopolizam nossa opção de optar
O simplório é hermético paradoxando
Cegando o por quê desse inverno
Mostrando que o pior dos infernos é a frieza
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