sexta-feira, 24 de julho de 2015
"Farrapos de Luxo"
FARRAPOS DE LUXO
(R.Candeia - 21/07/2015)
Saindo da mesa por abstratas tangentes
Por essa gente que vive em si de aluguel
Com seus barbitúricos bem pra lá de caretas
É o senso comum, sendo comum e sem véu
Somos peritos de nossos próprios crimes
Nuvens internas nos trazem tempestades
Nossa insanidade é julgada pela bancada sã
Que segue o fluxo da tarja preta da santidade
É o sado masoquismo da estranha mente
Pegando carona sem saber o seu destino
Encontrando emoção dentro de um nada
Num romance de privada que seduz o intestino
A realidade passa por uma grande crise
Onde o infértil é farto e forte e ainda furta
Minha luta na tangente intoxica angústias
Chapando o nó do peito de uma forma bruta
Me desespero vendo o desespero não sentido
De tudo que gira limitado em volta de mim
Identidades são buscadas no vácuo de um caos
Em farrapos de luxo que parecem não ter fim
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