sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
"Linho e Seda"
Composição n° 928
LINHO E SEDA
(R.Candeia - 10/02/2017)
Dentro da redoma tudo é tranquilidade
Onde as vaidades disputam idiotices
Problemas medíocres ganham proporção
Numa não noção de uma patética mesmice
Marcas destiladas em conversas de grifes fiadas
E a sabedoria afiada esquece do que quiser
Fico perdido entre tantos tristes achados
De sábios tapados que adoram enfeitar ao dizer
Livres numa cúpula isolados de tudo
Enxergando outro mundo onde o banal é caro
Escancaro o desconforto a todos que incomodam
E tocam suas sinfonias em tom bárbaro
Braços que jamais serão torcidos
Seus cheques batidos na conta compram
E bancam suas dignidades de linho e seda
Deixando azeda a comida que não doam
Choram pobreza de bolso cheio do último andar
Esquecendo a verdadeira pobreza que se têm
E tudo que vêem são seus lucros acumularem
Vendo seus heróis lutarem contra todos que nada tem
Livres numa cúpula isolados de tudo
Enxergando outro mundo onde o banal é caro
Escancaro o desconforto a todos que incomodam
E tocam suas sinfonias em tom bárbaro
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