quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"Claque"


Composição nº 849


CLAQUE
(R.Candeia - 29/10/2015)

Nos reflexos brilhantes almejo o infinito
E nenhum grito perante é despercebido
Tenho recebido olhares cegos duvidosos
Curiosos habitam os arredores medidos

Nos gestos inusitados enigmáticos
De um modo prático escolho o sinuoso
Antigamente tudo isso era mais fácil
Para as pessoas contra o poder rancoroso

E desgraçadamente o evidente perde
Dentro de um pequeno sinal fatal que mata
Mas na errata todos nós sempre vencemos
Como é engraçada a tal teoria autocrata

Com a convicção da claque que assiste
E assusta e persiste admirando o meu veneno
Num sereno mar virtual que incendeia
A trivialidade que é o cacique dessa aldeia

Compreendi que meu infinito é logo aqui
Carrego ao peito toda a minha fluidez
Por esse tempo que é atleta e não avisa
Deixando até a visão dura em flacidez

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