terça-feira, 9 de dezembro de 2014
"Manhãs"
MANHÃS
(R.Candeia - 05/12/2014)
As manhãs são o morrer de cada porre
Por minhas veias dilatadas, tudo corre
Nessa sobrevivência ímpar, desagonizo no porto
O único santo de verdade morreu de aborto
Toda seriedade de hoje me faz sorrir
Quando o porre morre nada faz sentido
A não ser os vestígios e respingos
Que entregam de vez que nada foi contido
E o tentar lembrar é algo divertido
Onde é que se estava, e se estava vestido
Coisas Nietzscheanas de se explicar
E mostrar que o mais belo nem sempre é florido
Venha até a mim, clara ideia de paz
Mais forte que qualquer versículo banal
Que fala do caminho certamente errado
E diz que salva, mas só conforma pro "Juízo Final"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário