FALÊNCIA MÚLTIPLA (DO GOVERNO)
(R.Candeia - 02/10/2013)
Sou o que sou, porque faço questão
de existir
Quero um sono sem dono que não
limite sonhos
Pra cada realidade sempre existe um
tamanho
Por isso que às vezes a salvação é
cair
Fujo do silêncio ao redor, me
escondendo em palavras
E não ponho gelo nas doses pro corpo
sentir
A angústia que na auto-cela se prende deve fugir
Tão escorregadio quanto mãos que se lavam
Mas a decepção forte às vezes me vem
Quando não penso em sorte e chego na janela
Porque dela posso ver tudo que não precisamos
Dura realidade distorcida que parece engano
Não mudo sempre de ideia, não tenho mente cigana
Não apelo pra videntes e nem macumbeiras cubanas
Tudo que eu quero é ver um lindo quadro da janela
Onde toda essa injustiça e violência, entrem em falência
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