Composição nº 869
ÁS DE COPAS E BACANAS
(R.Candeia – 12/03/2016)
O escárnio aceso feito vela
E o mundo triste canta a capela
O que da janela se vê ao vivo
Sobrevivo em matéria ilusória
Numa custódia contra decepção
E as palavras armadas
a fogo
Viram brisas verbais refrescantes
Quando o instante é epidêmico
E o tolo sacrifício é convocado
Pra deixar coroado o urro equivocado
Na orla do mar tudo é mais bonito
A marisia balança cartazes revoltados
E suas anti-poesias bélicas decoradas
Que são autorizadas por seus advogados
Batendo "martelos" a favor da máquina
Nenhum comentário:
Postar um comentário