terça-feira, 24 de novembro de 2015

"Lado Esquerdo da Mesa"



Composição nº 857

LADO ESQUERDO DA MESA
(R.Candeia - 23/11/2015)

Nessa grande loja de inconveniência
Toda demência humana se perpetuou
A lavagem sujou o progresso expoente
Numa ordem doente que nada acrescentou

Quero limpo todo esse gigante quintal
No meu mural não quero propaganda enganosa
Dessas caras horrorosas que se desmascaram
E escancaram o descompasso pras visões harmoniosas

Tudo é tão triste sem um livro de cabeceira
Não é o bolso e a carteira que definem o lado
Geralmente lotado do qual se pertence, assim
O mais fácil convence um ideal jamais prosperado

O pão fresco do lado esquerdo da mesa
Não lesa a consciência pela subestimada vida
Louco é o outro lado feito masoquista
Com ideais egoístas muitas vezes sem comida

O lado esquerdo do peito bate muito mais hábil
Sendo mais fácil atuar de uma forma sensata
Porque o que mais mata é a mente que se limita
Deixando explícita uma abiose que só maltrata

Tudo é tão triste sem um livro de cabeceira
Não é o bolso e a carteira que definem o lado
Geralmente lotado do qual se pertence, assim
O mais fácil convence um ideal jamais prosperado

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