PROCESSO
(R.Candeia - Out/2011)
Abro a janela e vejo o mundo
Observo as pessoas com atenção
Passo a sentir medo de todas elas
E começo a confiar mais no cão
Não confio mais nem em mim
E nas palavras que posso dizer
Falando mal de mim pra minha sombra
Realidade triste que me assombra
Estender a mão e levar facada
Um atropelamento na calçada
Comum nos dias atuais
Doença que o ser humano traz
Quero me purificar de todos
E é claro que de mim também
Um processo limpo na evolução
No cativeiro da mente sou refém
Quero abrir a janela e sentir na pele
O ar fresco das coisas belas
E não ser igual ao que é desprezível
Onde o caráter fica preso numa cela
Estender a mão e levar facada
Um atropelamento na calçada
Comum nos dias atuais
Doença que o ser humano traz
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